Sob o olhar de um palhaço

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terça-feira, 21 de setembro de 2010

Doce Princesa

E se eu me sinto só, e não sei pra onde vou
Eu me entrego aos mistérios dessa princesa
Vou sair pra ver o pôr do sol em baixo das pontes
São Gonçalo, para douro de pescadores

Minha companhia, o meu chimarrão
Na Dom Pedro, pego a Andrade, até o calçadão
Vou sentar no Chafariz das Três Meninas,
E observar a beleza em tuas esquinas

Mais que gente apressada, que passa e nem repara
Espremido entre as fachadas, o bar A Gruta
Pego a Sete de Setembro, em direção ao Café Aquários
Na esquina com a XV, antiga rua dos canários

Hoje eu vou tocar no Sete ao Entardecer
E cantar a canção, que escrevi pra você
Cidade do doce, e do clássico Bra-Pel
Tua magia e riquezas, histórias de uma Baronesa

Uma roda de amigos, fogueira e um violão
A brisa fria da lagoa, um recital no Laranjal
E na volta pra casa, tirar fotos no castelo
Passear sobre os trilhos, lembranças de quando menino
Corria por aí, feito um índio, um Guarani
Brincava nas calçadas, de tropeiros em Charqueadas
E no 20 de Setembro, desfilar na avenida
Tua história se mistura, com parte de minha vida








Homenagem á cidade de Pelotas, de "O Grande Circo Sem Lona Dos Nossos Dias"/Alex Cruz

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